O nosso critério de seleção não são só as competências, mas acima de tudo são os valores que cada monitor e técnico vivem. Mais do que o que fazemos, o que queremos que marque e influencie os jovens com quem intervimos é o que somos. Pessoas que erram, mas que desejam errar cada vez menos, pessoas com amor à comunidade, que não veem no projeto um emprego mas sim uma causa e uma oportunidade de poder fazer diferença na vida dos outros através dos seus princípios de vida, das suas experiências e dos seus talentos. Afinal, é para isso que existimos, para sermos diferença e influência positiva na vida uns dos outros.
Refém conta a história de Maria que é raptada e usada para extorquirem dinheiro ao seu pai.
Nesta triste jornada, ela é sujeita a acontecimentos brutais que marcarão para sempre a sua vida. Medo, anseio e nojo são algumas das muitas emoções que se podem encontrar nesta história quepodia acontecer com qualquer um, mas que dificilmente acabaria como a história de Maria!
Refém e é o resultado de um bootcamp de cinema, em tempo de pandemia.
Foi inteiramente executado pela equipa e jovens do projeto Eu Amo SAC, um projecto do Programa Escolhas.
Zê é desafiado pelos seus amigos Kapa e Ziggi a um ritual de passagem para poder entrar no gang.
O desafio consiste em passar uma noite numa floresta sombria e realizar vários desafios onde, segundo eles, existe um mito que a assombra. Para ter sucesso, Zê deve entrar no coração da floresta após o pôr do sol e sair antes do nascer do sol.
Será que ele vai ter conseguir?
Este filme é o resultado de 3 dias e 3 noites de um bootcamp sobre cinema.
Foi inteiramente executado pela equipa e jovens do projeto Eu Amo SAC, um projecto do Programa Escolhas.
Quantas vezes já te viste vítima de uma mentira? Ou de uma meia verdade? Quantos lados tem uma história?
Nas Entrelinhas conta a história, baseada em factos verídicos, de um casal adolescente do bairro de Santo António dos Cavaleiros que se veem envolvidos num triângulo amoroso criado por boatos e meias verdades a cerca das suas relações.
Quem está a contar a verdade? Quem está a provocar as intrigas?
No meio de tantos textos... é preciso ler nas entrelinhas.
Este filme é o resultado de 3 anos de trabalho realizado com os nossos jovens.Foi inteiramente executado pela equipa e jovens do projeto Eu Amo SAC, um projecto do Programa Escolhas.
Tantas vezes matamos as pessoas apenas com um pensamento, outras vezes até com ações, podemos até fazê-lo inconscientemente. O preconceito e a discriminação são armas de autodestruição da humanidade.
Por vezes somos os agressores, outras vezes as vítimas… muitas vezes somos também aqueles que são passivos, assistem e nada fazem.
Por isso, decidimos ser agentes de transformação, decidimos lembrar que o preconceito existe, que traz consequências devastadoras para a nossa vida e quisemos enterrá-lo. Por um mundo melhor e onde há mais amor.
Para nós ele morreu e para ti?
Não mates as pessoas, mata o preconceito.
No âmbito de uma atividade com os jovens do projeto (Influencers) foi diagnosticado pelos próprios o problema do preconceito e discriminação na comunidade de Santo António dos Cavaleiros.
Neste sentido começámos a trabalhar a temática nas nossas atividades e a idealizar uma campanha que promovesse o pensamento crítico, a desconstrução de preconceitos e a consequente mudança de comportamento discriminatório.
Pretendemos treinar o nosso olhar para aquilo que aparentemente não se vê e que é o mais importante. Desejamos acabar de vez com o preconceito, recorrendo ao “choque” para chamar a atenção.
A campanha compreendeu, assim, 3 abordagens diferentes com o mesmo slogan “não mates as pessoas, mata o preconceito”.
Divulgamos cartazes pelas redes sociais, instituições e outros locais importantes do concelho.
Realizámos um vídeo curto que retrata algumas situações de discriminação típicas na nossa comunidade (rapaz afeminado, rapariga muçulmana e rapaz pobre). Todas estas personagens ao chegar a casa, quando estão sozinhos demonstram comportamentos como chorar compulsivamente, agir violentamente e auto-mutilar ou até tentativas de suicídio. Pretende-se dar ênfase ao que não se vê, às consequências dos nossos atos na vida dos outros.
Por último, realizamos uma ação de rua que compreendeu uma cerimónia fúnebre ao preconceito. Um cortejo, um discurso de despedida e o enterro das cinzas com a colocação de uma lápide “aqui jaz o preconceito para sempre” no parque Adão Barata em Loures.
Esta campanha temática foi realizada no âmbito do projeto Eu Amo Sac E7G e promovida na semana da Inclusão da Câmara Municipal de Loures.
Turbilhão de sentimentos, ansiedade e frustração… o caminho mais fácil pode ser desistir ou perder por falta de forças para lutar.
Aliámos o desejo de transformar consciências com as competências trabalhadas no projeto ao nível da fotografia digital, manipulação de luz e cor, expressão dramática e maquilhagem. Procuramos despertar-te para a potencialidade do mundo artístico e tecnológico.
Contamos assim, a viagem emocional de uma jovem que podias ser tu, ou alguém ao teu lado, que sofre no escuro. A vida dela poderia ter acabado na forca, mas não, aí a vida dela apenas recomeçou, pois a jovem decidiu lutar, contra si própria, contra o que os outros pensam e encontrar esperança na amizade. Vontade de viver e sorrir outra vez.
Cada fotografia é acompanhada de uma explicação que traduz pensamentos e sentimentos e que deverá ser lida para captar toda a intencionalidade.
A sequência de visualização deve ser respeitada para que a história faça sentido.
O nosso desejo é semear inspiração e coragem e dizer-te que não tens que sofrer sozinho. Sai do escuro e procura alguém, procura o amor que tanto buscas, no sítio certo.
Há um propósito maior, uma vida que ganha sentido nas outras vidas. Há sementes que plantadas nos corações podem germinar vida.
Nós podemos ajudar-te!
“Agora existem três coisas: fé, esperança e amor. Mas a mais importante é o amor.” (in Bíblia)
outubro 2019
Biblioteca Ary dos Santos
novembro 2019
Casa da Cultura de Sacavém
dezembro 2019
CECSSAC
fevereiro 2020
O Saltarico
março 2020
Hospital Beatriz Ângelo
dezembro 2020
Biblioteca José Saramago
janeiro 2021
Escola José Cardoso Pires
janeiro 2021
Um grupo de artistas está num Bootcamp de Música que pretendia desenvolver competências nessa área, com workshops e partilha de testemunhos. Entretanto alguém começa a trautear um verso, depois outro… todos começam a entrar no feeling, são desafiados a criar as suas estrofes e, assim nasce o “Brilha”, fruto do contributo de vários jovens.
O “Brilha” é o tema que dá nome ao CD e tem sido um lema e uma inspiração de como o trabalho de grupo produz melhores resultados. Cada dia é uma nova oportunidade de brilhar. Esta música deu origem a um videoclip, já foi tocada em várias atuações e serviu de banda sonora a diversos produtos videográficos.
O CD é composto por 14 músicas de artistas da comunidade que desenvolveram e aplicaram as suas competências musicais ao longo do tempo no Eu Amo Sac.
SAC Family é o nome de uma coletânea formada por estes artistas que têm desenvolvido o talento musical nas atividades do projeto.
Ao longo da nossa intervenção e desde 2010 os jovens sempre nos pediram uma oportunidade de mostrar o talento musical que há na comunidade, queriam festas, concertos, momentos para atuar de forma organizada.
Ao longo do tempo fomos criando algumas oportunidades, começámos com cafés-concerto, matinés, mostras artísticas nas escolas, depois passámos a festivais interculturais e culminámos no nosso VIBEFEST.
O VIBEFEST vai de encontro a duas das caraterísticas do nosso público-alvo: a juventude e a capacidade artística.
Aproveitamos os talentos dos nossos jovens e inovamos criando um momento de grande impacto que serve de incentivo para se expressarem de forma saudável através das artes, dando projeção ao trabalho de mentoria que vamos realizando ao longo da nossa intervenção no projeto.
O VIBEFEST é um festival com o estilo HIp Hop, já teve 2 edições (2017 e 2018) e tem vindo a ser promovido em conjunto com a Junta de Freguesia de SAC. A adesão da população tem vindo a crescer (cerca de 700 pessoas em 2018) e os jovens têm-se sentido valorizados com a oportunidade de se realizar um evento de grande dimensão e que tem decorrido sempre muito bem na sua comunidade.
Normalmente o festival compreende uma parte com um artista conhecido do público (Kappa Jota em 2017 e Vado MKA em 2018) seguido depois de atuações de grupos da comunidade e finalizando com DJ.
Momento de música, alegria e harmonia na comunidade.
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